Tiago Soares

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Archive for the ‘Tecnologia’ Category

N700 chegou para superar o TGV

Posted by Tiago Gualdrapa Soares em Junho 18, 2009

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Está a chegar uma nova era para os comboios de alta velocidade. No Japão a partir de 2011 estará disponível um novo comboio: o N700, capaz de superar a velocidade do TGV com recurso a menos energia.

o Type N700 é o modelo mais avançado do Comboio de Alta velocidade.

Está preparado para atingir os 360 km por hora tornando-o mais rápido que o próprio TGV… A aerodinâmica e os materiais usados na sua construção permitem uma menor resistência aerodinâmica e um maior aproveitamento de recursos, que se traduzem em mais velocidade, menos tempo, de viagem, menos combustível (consequentemente menos poluição).

A frente que se assemelha a um bico de pato vai poder poupar 19% de energia, dissipada na resistência aerodinâmica, e contribuir assim para a redução das emissões de CO2.

Só os custos podem inviabilizar este novo meio de transporte: 2100 milhões de dólares, ou seja mais  1500 milhões de euros por unidade, tudo para ganhar cinco minutos numa viagem de 2 horas e meia.

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Mercedes ESF 2009 S400 Hybrid Concept

Posted by Tiago Gualdrapa Soares em Junho 17, 2009

Mais uma vez  a marca de estrela de 3 pontas, construtora lider no ramo dos automóveis de luxo inova e dá um passo à frente na segurança activa e passiva: Mercedes ESF S400 Hybrid Concept.

Actualmente é um concept car, mas pretende a pouco tempo tornar-se no carro mais seguro do mundo. Tem boas pretensões e argumentos para isso!

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Os dois comboios mais rápidos do mundo

Posted by Tiago Gualdrapa Soares em Maio 29, 2009

Japanese MAGLEV (MAGnetic LEVitation Transport) – 581 km/h

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French TGV (Train à grande vitesse) – 574 km/h

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O Motores de Busca estão a mudar!

Posted by Tiago Gualdrapa Soares em Maio 23, 2009

Os motores de busca estão em mutação. Talvez motivados pelo “hype” do Wolfram Alpha – disponível desde segunda-feira e que responde a perguntas em vez de dar aos utilizadores um índex de links –, os gigantes Google e Yahoo! estão igualmente a trabalhar em aplicações mais eficientes e mais virados para o objectivo.

Os especialistas prevêem que, dentro de pouco tempo, os cibernautas poderão encontrar rapidamente as respostas que procuram, em lugar de serem confrontados com ligações que remetem para esta ou aquela página.

No final do mês, a Google vai lançar o Google Squared (Google ao Quadrado), que se vai diferenciar de um motor de busca normal por não se limitar a encontrar páginas sobre os assuntos pesquisados, organizando automaticamente os factos que encontrar na net sobre determinado assunto.

Por seu lado, o Yahoo! – que é o segundo maior no mercado (com uma quota de 20,4 por cento) – elogiou esta semana os seus próprios progressos em matéria de pesquisa, apresentando o conceito “WOO” (web on objects – referente a uma pesquisa que responde directamente à dúvida do utilizador), por oposição a “WOL (“web on links” – que diz respeito à resposta actual, em que surge uma listagem de hiperligações para páginas).

Segundo o introdutor do novo conceito, Prabhakar Raghavan, esta evolução dará resposta à impaciência dos cibernautas, que querem ser dirigidos para informação concreta e não apenas para sítios digitais.

Foi também com esta ideia que o físico britânico Stephen Wolfram lançou o motor de busca Wolfram Alpha, que reúne bases de dados para encontrar respostas a perguntas específicas, como o cálculo das calorias de uma sandes de atum ou um recorde de temperatura. O Wolfram Alpha difere do actual Google e dos restantes motores de busca porque responde a perguntas concretas, em vez de elencar as páginas de Internet onde os utilizadores podem ir buscar informação relacionada com as palavras de pesquisa.

Entretanto, também o gigante Microsoft, que procura uma maior presença neste mercado (do qual detinha 8,3 por cento em Abril), apresentará na próxima semana o seu novo motor de busca. Um esboço, apresentado em Março, deste novo motor, baptizado provisoriamente de Kumo, revelou funções que permitem uma apresentação dos resultados agrupados por tipo (imagens, vídeos, etc.) e um espaço reservado às ligações comerciais.

O Kumo reivindica uma técnica de pesquisa semântica mais refinada do que a simples adição de palavras-chave utilizadas num motor de busca normal.

Reagindo aos anunciados progressos, David Sullivan – da página Searchengine.com – afirmou que estes não respondem à procura de informação em tempo real por parte dos cibernautas, que sabem mais facilmente das notícias através de redes sociais como o Twitter.

“Nestes espaços os cibernautas descobriram rapidamente os efeitos do sismo de domingo em Los Angeles, enquanto uma pesquisa no Google se revelava infrutífera”, exemplificou David Sullivan.

in Jornal Público (versão digital aqui)

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Betão Portugues

Posted by Tiago Gualdrapa Soares em Maio 20, 2009

betão_organicoArquitectos portugueses criam material de construção que funde betão com a natureza.

Dois arquitectos portugueses criaram um híbrido entre betão e matéria orgânica, por onde vegetação pode nascer e crescer espontaneamente. Chamam-lhe betão orgânico e afirmam que pode reduzir os riscos de cheias e devolver os espaços verdes aos grandes centros urbanos.

“Essencialmente é um híbrido composto por betão normal misturado com terra compactada, que permite o crescimento de vegetação”, explica João Ferrão, um dos arquitectos envolvidos neste projecto. O material pode ser utilizado na pavimentação de espaços exteriores, revestimentos de rampas e muros de suporte. “Não está pensado para lajes ou outros elementos estruturais de um edifício, mas tem capacidade de carga suficiente para que automóveis possam circular sem que o material perca as suas propriedades”, afirma o arquitecto.

João Costa Ribeiro, o outro criador do betão orgânico, aponta como principal vantagem deste híbrido a capacidade de absorver e reter água. “Ao longo dos anos as cidades tornaram-se progressivamente impermeáveis, aumentando com isso o risco de inundações”, explica. “O betão orgânico é muito permeável e permite contrabalançar esta tendência”.

O arquitecto acredita também que este material pode devolver a natureza aos espaços urbanos, cada vez mais artificiais. “A vegetação está cada vez menos presente nas nossas cidades”, defende João Costa Ribeiro. “As calçadas, que permitiam uma mistura entre pavimento e área plantada têm sido trocadas por materiais de produção industrial, que separam a natureza daquilo que é artificial”. O betão orgânico será então “uma forma de fundir a natureza com o inorgânico”.

A ideia surgiu em 2003, quando a empresa de ambos, a Extrastudio, submeteu a concurso um projecto de remodelação do Father Collins Park, em Dublin, na Irlanda. Os arquitectos, inspirados na vegetação que cresce entre as rupturas do asfalto, idealizaram um modo de “misturar de forma orgânica os edifícios do parque com o resto da paisagem natural envolvente”, conta João Ferrão. “Queríamos que os caminhos que ligam os edifícios aos campos circundantes se desvanecessem ao entrar em contacto com o verde da natureza”. O projecto acabou por não vencer o concurso mas, no final desse ano, os arquitectos desenvolveram os primeiros protótipos, em gesso, daquilo que viria a ser o betão orgânico.

Em 2005, apresentaram um protótipo na quarta edição da ExperimentaDesign- Bienal de Lisboa, que nesse ano tinha o lema de “O meio é a matéria”. A participação neste evento despertou a atenção para o projecto e rapidamente começaram a ser contactados por inúmeros interessados no material. “Desde arquitectos paisagistas até empresas com intuitos mais comerciais, todos nos pediam quantidades enormes de betão, até 10 mil metros quadrados”, conta João Ferrão. As propostas chegaram “da Alemanha, Inglaterra, China, Brasil, mas acima de tudo dos Estados Unidos e da Europa do Norte.” As finalidades que cada um dos interessados queria dar ao material também eram bastante distintas. “Pediam-nos de tudo, desde parcerias para desenvolver betão com cinzas incorporadas na Coreia do Sul, até utilizações verticais em fachadas de edifícios.”

No entanto, os arquitectos viram-se obrigados a recusar todas estas propostas ambiciosas, pois não tinham ainda os meios para produzir quantidades tão grandes de betão. “Somos arquitectos, obviamente que produzir materiais não estava, na altura, dentro das nossas competências”, diz João Ferrão.

O projecto ficou esquecido durante algum tempo até que, em 2007, a empresa portuguesa AMOP propôs uma parceria para desenvolver o material. Depois de vários protótipos e testes, o material será finalmente aplicado no pátio de uma casa desenhada pelo arquitecto Gonçalo Byrne, inserida no projecto Vila Utopia, em Carnaxide.

Apesar de já terem o primeiro cliente, os arquitectos ainda estão a estudar qual a melhor forma de comercializar o material. “Estamos a discutir com a AMOP se o material será um produto de luxo ou algo que seja produzido em massa”, diz João Ferrão. Os arquitectos tendem mais para a segunda alternativa, mas colocam algumas reservas. “Tememos que, caso o betão orgânico seja vulgarizado, comece a ser mal aplicado”, esclarece João Costa Ribeiro.

O arquitecto receia que o material tenha o mesmo destino que as grelhas de enrelvamento, estruturas de betão que também permitem o crescimento de vegetação no seu interior. “É um produto com potencial, que pode ser aplicado de forma semelhante ao nosso, mas muitas vezes reparo que é utilizado de forma errada”, diz. “Há estacionamentos de centros comercias que, por se localizarem em reservas ecológicas nacionais, precisam de grelhas de enrelvamento. Mas este material exige manutenção a longo prazo, é preciso que a vegetação seja regada e tratada. Essa manutenção é normalmente esquecida e, ao fim de algum tempo as grelhas tornam-se em nada mais do que betão com terra batida no meio. O betão orgânico é um material muito mais complexo e necessita também de um maior cuidado.” Mesmo com estas incertezas sobre o futuro do produto, os arquitectos acreditam que o material estará disponível no mercado ainda este ano.

Luís Gago, in Público (versão digital integral aqui)

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